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Algoritmos Invisíveis e Indicadores Reais: Mediação ESG nas Decisões Automatizadas
A inteligência artificial já influencia crédito, educação, saúde e até a justiça. Porém, quando não consideramos quem gerou os dados e como os algoritmos aprendem, corremos o risco de reforçar antigas desigualdades com aparência de neutralidade. A Mediação ESG oferece um caminho de equilíbrio: escuta ativa, transparência algorítmica e indicadores que respeitam ambientes, pessoas e governança ética.
1. A IA repete padrões humanos
Sistemas de reconhecimento facial que falham com peles negras ou apps que negam benefício por CEP são reflexos de dados enviesados – não defeitos técnicos isolados. A justiça de dados começa quando auditamos, explicamos e corrigimos esses modelos.
2. Indicadores que escutam territórios
KPIs de quantidade não bastam. Precisamos medir qualidade e pertencimento. Perguntas-chave:
- As comunidades participaram da definição de metas?
- O dado coletado reflete a diversidade local?
- Há canal real para contestar decisões automatizadas?
3. Governança algorítmica na prática
Normas como ISO/IEC 38505-1 (governança de dados), ISO/IEC 23894 (risco de IA) e a LGPD brasileira trazem obrigações claras: explicar, proteger e reparar. A Mediação ESG integra essas normas em um processo dialógico, prevenindo litígios e fortalecendo confiança.
4. Conclusão
Decidir com dados é necessário; decidir com dados auditáveis e validados por quem vive a realidade, é justiça. A Mediação ESG transforma algoritmos em pontes de inclusão. Qual métrica você vai reformular hoje para que ninguém fique de fora?
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