O “S” do ESG: Liderança Consciente, Sociedade Participativa e o Maior Desafio da Nossa Era

Vivemos o melhor momento da história para construir um mundo sustentável. Nunca antes a humanidade teve tanto acesso à informação, à conexão global e à capacidade de gerar impacto positivo em tempo real. Com um toque, temos à disposição mais dados do que todos os reis, cientistas e generais do passado tiveram em suas vidas inteiras. A pergunta agora é: o que estamos fazendo com esse poder?

O “S” do ESG — o pilar Social — nos convida a refletir sobre o papel que cada indivíduo, empresa, nação e instituição deve assumir neste novo ciclo. Acostumamos a delegar a responsabilidade da mudança aos líderes, mas o verdadeiro ESG começa no cotidiano, na escuta ativa, na participação cidadã. Esperar que os líderes resolvam tudo sozinhos é recusar nossa própria responsabilidade como parte de uma sociedade interconectada.

Segundo o Edelman Trust Barometer 2024, 72% das pessoas ao redor do mundo acreditam que empresas devem agir como protagonistas na resolução de problemas sociais e ambientais. Isso reforça a ideia de que a liderança não é mais imposta — ela é cocriada, escutada e nutrida por uma sociedade atenta e atuante.

Liderar hoje não é mais dominar — é servir. Grandes pensadores como Tesla, Einstein e Carl Jung já alertavam, mais de um século atrás, que o avanço técnico sem avanço moral nos levaria ao desequilíbrio. Como Einstein disse certa vez: “O mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que observam e não fazem nada.”

A boa liderança nasce da consciência, não da imposição. E é aí que o Social do ESG revela sua potência: ele exige que todos estejam envolvidos, não apenas no julgamento, mas na construção ativa de soluções. A disrupção é inevitável — e desconfortável. Toda transição profunda gera ruídos, crises, resistências. Mas sempre que a humanidade atravessou períodos de ruptura, emergiu com novos pactos, novas estruturas e novas oportunidades.

Estamos diante de uma transição sistêmica. O ESG deixa de ser uma pauta de nicho para se tornar uma linguagem universal entre fundos globais, empresas, governos, comunidades e pessoas. A própria Agenda 2030 da ONU reforça que justiça social, participação cidadã e ética são indispensáveis para qualquer plano de desenvolvimento sustentável que pretenda ser real e duradouro.

A sustentabilidade não é apenas plantar árvores — é cultivar relações humanas saudáveis, éticas e conscientes. É entender que um produto comprado, um conteúdo compartilhado, uma escolha política ou de consumo afeta uma cadeia muito maior do que parece. Isso exige discernimento. E discernimento exige educação, participação e escuta.

Empresas com visão de longo prazo já não operam mais sozinhas. Elas dialogam com seus stakeholders, com os territórios onde atuam, com o planeta que compartilham. O consumidor também é parte dessa engrenagem: ele precisa saber que, ao escolher, também está liderando.

O “S” do ESG representa esse elo invisível entre intenção e ação, entre impacto e resultado, entre o local e o global. É o elo que conecta valores às estratégias, e que transforma exigências em soluções. Quando todos participam, o futuro deixa de ser uma aposta — e passa a ser um pacto.

Na Unitesa, essa consciência está presente em cada decisão. Atuamos com foco em inclusão, respeito às diferenças, educação acessível e soluções digitais que transformam a realidade local com visão global. Conectamos tecnologia, conhecimento e empatia para formar líderes que entendem que servir também é liderar — e que sustentabilidade começa com pessoas.

Estamos atravessando uma era que será lembrada não apenas pela inteligência artificial ou pelas mudanças climáticas — mas pela forma como reagimos a elas. A grande pergunta não é mais “quem vai nos salvar?, mas sim “com quem vamos caminhar para salvar o que importa”?. E todos fazem parte.

Fonte institucional: Unitesa ESG – Educação, Sustentabilidade e Governança

E-mail: unitesaesg@gmail.com