O “G” do ESG: Governança com Propósito em um Mundo Conectado pela Confiança
Vivemos uma era onde os dados circulam mais rápido do que decisões, e onde a confiança passou a ser o novo petróleo. Nesse cenário, o “G” do ESG — Governança — ganha um papel decisivo. Ele não representa apenas regras internas ou estruturas de gestão. Ele simboliza a capacidade de uma organização, de uma nação e de uma sociedade inteira se manterem fiéis a um propósito, mesmo em tempos de disrupção.
Governança é, antes de tudo, diálogo. E como todo bom mediador sabe, é impossível governar sem escutar. O “G” do ESG não é sobre controle — é sobre clareza, escuta, equilíbrio de interesses e transparência nas decisões. É o que torna uma empresa ou instituição capaz de liderar com justiça, mesmo quando há pressões por lucros ou polarizações externas.
Hoje, empresas que não se digitalizam, que não se abrem ao mundo, e que não integram culturas, tecnologias e visões globais, ficam para trás — não apenas em competitividade, mas em relevância social. O mundo é hiperconectado. E a governança precisa acompanhar esse ritmo com integridade.
Empresas como Microsoft, Natura, Nubank, Alphabet (Google), Unilever, Patagonia, Siemens, IKEA e Alibaba são exemplos concretos de organizações que implementaram conselhos diversos, auditorias independentes, relatórios ESG públicos e sistemas de governança que envolvem comunidades e acionistas com equilíbrio.
Segundo o relatório da PwC Global ESG 2024, 82% das empresas líderes afirmam que a Governança é o pilar mais desafiador — mas também o mais estratégico. A Microsoft, por exemplo, criou um comitê interno focado exclusivamente em ética na inteligência artificial. A Unilever já incorpora práticas ESG nos bônus dos executivos. E a Natura integrou a sustentabilidade como eixo da governança em seus relatórios anuais, com estrutura clara e acesso aberto.
O Brasil tem uma vantagem única: é um país construído na diversidade. Povos indígenas, migrantes italianos, japoneses, ucranianos, africanos, franceses e outros formaram uma cultura onde o diálogo sempre foi necessário para coexistir. E onde se aprendeu a escutar, governar com mediação e respeitar múltiplos interesses.
Esse modelo social — onde as decisões não são impostas, mas costuradas — é justamente o que o ESG propõe como base de governança moderna. O “G” que respeita a democracia, mas vai além dela: se compromete com ética, coerência, prestação de contas, inclusão e visão de longo prazo.
Na Unitesa, aplicamos esse princípio com consciência. Nossa governança é participativa, digital, transparente. Acompanhamos cada passo com responsabilidade social e visão sistêmica. Nossos projetos são escaláveis, auditáveis e conectados à comunidade. Servimos com propósito — porque entendemos que governar bem é servir com clareza.
O futuro exige mais do que metas: exige coerência institucional. E esse é o verdadeiro valor do “G”. Em tempos onde algoritmos decidem manchetes e redes sociais movem massas, quem governa com ética será sempre o mais relevante.
Fonte institucional: Unitesa ESG – Educação, Sustentabilidade e Governança
E-mail: unitesaesg@gmail.com
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